Com a entrada da Costa Rica, reduziu o número de trabalhadores infectados no Polo Petrolífero de Coari (Foto: Divulgação)
Realizando um serviço de extrema importância para o bom andamento dos trabalhos no Polo Petrolífero de Urucu (a 650 quilômetros a sudoeste de Manaus, próximo ao município de Coari), a empresa Costa Rica Serviços Técnicos Ltda, por meio do serviço de Controle de Endemias, garante a saúde e consequentemente êxito no trabalho de mais de 1.600 pessoas.
A empresa atua em Urucu há mais de doze anos e é responsável pelo controle e redução no número de trabalhadores infectados por dengue, malárias e outras endemias. O número total de profissionais da Costa Rica envolvidos no trabalho no local é de 14 colaboradores.
O responsável pelo contrato com a Petrobrás, especificamente em Urucu, Antônio Nascimento da Costa, explica um pouco a dinâmica dos trabalhos realizados diariamente no local. Ele detalha como a equipe atua para garantir as condições necessárias dos trabalhadores do gasoduto.
“Pela manhã fazemos a captura e pesquisa das larvas para saber se nos lagos e igarapés têm larvas de denge, malária, zika e outras doenças, quando há aplicamos na água o produto para eliminação, um produto que não contamina a água, apenas elimina as larvas. À tarde fazemos a limpeza dos igarapés e termonebulização que é a fumaça aplicada com diesel, gasolina e o veneno para a eliminação do mosquito alado (adulto). Nosso trabalho é tanto de prevenção e controle, quanto de combate as essas endemias”, destacou Antônio.
Melhorias
Os serviços realizados pela Costa Rica monitoram desde o nascimento até a fase adulta dos mosquitos e carapanãs. O trabalho de eliminação dos mosquitos adultos obedece a um cronograma que possibilita que todos os alojamentos sejam alcançados com o serviço de controle de endemias.
Ainda de acordo com o colaborador, antes de a empresa começar a atuar em Urucu, muitos trabalhadores desembarcavam em Manaus após serem infectados com doenças transmitidas por mosquitos. Ele conta que o trabalho da produção de gás e petróleo em Urucu era prejudicado porque poucas trabalhadores conseguiam permanecer no local por muito tempo.
“Se não tivesse esse serviço em Urucu ninguém ficava lá por conta do alto índice de malária. Antes da nossa entrada, em média, dez trabalhadores retornavam para Manaus a cada semana acometidos por alguma endemia. Hoje, o problema foi sanado e é difícil alguém contrair essas doenças por conta do nosso trabalho de prevenção”, concluiu Antônio Nascimento.
Texto: Sara Matos / Okay Comunicação
